quarta-feira, 17 de setembro de 2008

.APRESENTAÇÃO

E aí galera! O negócio é o seguinte, tem uma parada bem chata acontecendo, e faz muito tempo. O que a gente vê nos jornais e revistas não chega nem perto da gravidade do assunto. A real é que a Amazônia, a NOSSA Amazônia, tá correndo riscos, e ninguém tá se ligando nisso. Achamos que está na hora de começar a cuidar do que nos pertence. Pode parecer pieguice, caretice, mas as coisas não são bem assim. Muita gente acha que é exagero, sensacionalismo barato; mas o fato é comprovado: já existe uma boa parte da Amazônia que está dominada por Americanos, Japoneses e Europeus através de ONG's que dizem estar interessadas em ajudar o meio ambiente e os indígenas, mas seus reais motivos são outros. Tá na hora de a gente começar a valer a nossa nacionalidade, afinal, é o nosso País. Tá na hora da gente perceber que o legal não é o só o que ta rolando no mundo "fashion", ou as notícias da última olimpíada, na hora de a gente parar de se deixar manipular e alienar por aquilo que impõem pra gente. Na hora de a gente usar a famosa "malandragem brasileira" a favor do País, e não contra ele! Não parece, mas é MUITO importante esse assunto para todos os brasileiros, no aspecto político, econômico e social. É por isso que resolvemos criar esse endereço: temos o intuito de alertar, e unir o maior grupo possível de pessoas, para, mais tarde, reunirmos nossas forças a fim de fazer algo REALMENTE significativo para mudar a rota do triste caminho a que se direciona o destino da NOSSA floresta. Para os interessados no assunto estaremos postando notícias, links, entrevistas, vídeos e epoimentos esclarecedores sobre a NOSSA floresta.
obs.: Gostaríamos também de contar com a colaboração da galera que visita, e ela pode vir através de qualquer meio: notícias, documentários interessantes, vídeos, fotos; enfim, tudo que possa nos ajudar a criar um endereço com informação de qualidade. E claro, ajudar a divulgar a idéia de que a gente precisa de uma reação com URGÊNCIA. O Brasil só vai mudar se nós, brasileiros fizermos nossa parte.

Abraços: Aline, Edson, Luana.

.ENTREVISTAS



Cristovam Buarque calou os EUA

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta do Sr. Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia (grande prazer) da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importandoo país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"

(Cristovam Buarque - 2000 - O Globo)

sábado, 13 de setembro de 2008

.RELATÓRIOS






PRÓXIMA GUERRA

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece:

"As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista, Roraima, não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar, o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. Na única rodovia que existe em direção ao Brasil, existe um trecho de 200 km da reserva indígena Waimiri Atroari, por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados. Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti que "Os americanos vão acabar tomando a Amazônia". Em todas elas tive a mesma resposta. Para exemplicar tais respostas, vou reproduzir a de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'. A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois o Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. (...) Saio daqui com a certeza de que, em breve, o Brasil irá diminuir de tamanho. "

Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

Opinião pessoal: Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer. Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra.
(adaptado)




ONDE GUARDARAM A FORÇA DA SOBERANIA?

Li hoje, estarrecido, que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, atendendo aos apelos da maldita bancada ruralista, resolveu liberar a instalação de usinas de álcool e o plantio de cana de açúcar na região do Pantanal. Essa medida anti-ecológica havia sido combatida pela ministra do Meio Ambiente Marina da Silva - ela sim, uma verdadeira ambientalista -, mas hoje foi aprovada por Minc, que assim,está revelando de que lado está realmente. Minc ainda teve a ousadia de ofender os críticos ambientalistas, classificando as reações contrárias de "gritaria, infantilismo e ecodemagogia". O que que é isso? Com que direito esse senhor se atreve a agredir pessoas que lutam pelo meio ambiente? Ele faria melhor em cuidar realmente do meio ambiente - cuja sobrevida é fundamental para o brasileiro - e deixar de fazer ataques absurdos e infantis aos ambientalistas.Minc está de que lado? Do meio ambiente, ou dos desmatadores? Bom, se ele tiver a mesma opinião do Lula, então é provável que seja a segunda opção. Lamentável!

.LINKS

COMUNIDADE NO ORKUT
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=72044129

REPORTAGEM
http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2225&Itemid=35

REPORTAGEM
http://newsgroups.derkeiler.com/Archive/Soc/soc.culture.brazil/2008-06/msg00163.html




http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=3215

.VÍDEOS

.DEPOIMENTOS




"A cobiça internacional é hoje a maior ameaça à Amazônia. Essa ameaça é forjada em concepções equivocadas – a principal delas é a de que o Brasil não consegue combater sequer a destruição de suas florestas. Qualquer pessoa com um conhecimento mediano percebe que, há muito tempo, o Brasil é alvo desse tipo de campanha."


"São ONGs do porte do Greenpeace e de seu concorrente direto, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), os responsáveis por alardear mundo afora que os brasileiros são incapazes de cuidar da Amazônia e outras baboseiras a mais. "


"...dezenas de ONGs que atuam na Amazônia estão a serviço de interesses que não são genuinamente brasileiros. Aqui, prezado leitor, uma informação a mais: alguns ex-dirigentes dessas ONGs ocupam hoje cargos estratégicos no Ministério do Meio Ambiente e no Ibama."


"...cobiça pela rica biodiversidade, água abundante e pela vastíssima riqueza mineral da Amazônia tem sido motivo de inquietação externa. E isso, muitas vezes, é provocado por organizações que se apresentam como salvadoras da Amazônia, mas que, na verdade, atuam em território brasileiro na defesa dos interesses de seus financiadores e países."
(Trechos retirados do artigo de Chico Araújo)


"QUAL É A RELAÇÃO ENTRE RESERVA INDÍGENA EM RORAIMA? E O NOSSO NIÓBIO.
Países ricos gostariam de ter o Nióbio extraído do seu solo enquanto o Brasil dispensa pouca importância a esse mineral com tão vastas qualidades e de incontáveis aplicações. O nióbio é o mais leve prestando-se paraa siderurgia, aeronáutica e largo emprego nas indústrias espacial e nuclear. Podem ser exemplificados outros empregos do nióbio na vida moderna: produção de aço inoxidável, ligas supercondutoras, cerâmicas eletrônicas, lente para câmeras, etc. O Brasil possui aproximadamente 98% de toda a reserva de nióbio do mundo, grande parte dessa reserva se encontra em Roraima, onde atualmente estão concentradas as reservas indígenas, e em outros territórios localizados na Floresta Amazônica. (...) Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente dependentes do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era para todos os problemas econômicos, a liquidação total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem totalmente resolvidos. Não é a toa que as ONG's internacionais estejem nessas áreas." (Trecho adaptado do artigo de Edvaldo Tavares-Tenente-Coronel Médico do Exército Brasileiro. Especialista e Perito em Medicina de Tráfego)

"Se o Brasil for condenado, pelos meus representantes, de continuar a ser, diante do mundo, a fábula dos países miseráveis, risíveis e desprezíveis, não será porque eu não tenha exercido as minhas forças em bradar à nossa pátria." (R. Barbosa)

"Estava em um restaurante, e sentei do lado de um casal de idosos. Veio o papo da Amazônia. Ele disse que era militar, e disse que essas notícias sobre desmatamento, é um tipo de "notícia mentirosa"...Que não é um "desmatamento em si", mas sim um tipo de "ordem" que pessoas "grandes" de fora dão aos madereiros e afins, para passar essa imagem de que os brasileiros não cuidam. É, de fato, uma probabilidade ruidosa..."